Mea Culpa

Minha culpa foi apenas tomar dois sucos de frutas
Mas o barman insistia em derramar vodka

Eu
Filho santo que sou
Nunca fui de negar nada
Aproveitei a oportunidade cedida
E sentei-me na cadeira do balcão

Eis que ela surge
Maravilhosamente linda
Bem diferente desta poesia

E jogou seus cabelos
E seus encantos
E a fumaça de seu cigarro em meu rosto
E me enbriagou com o cheiro de sua pele
Ou talvez com o olor de cachaça que saia da sua boca

A moça
Depois de beber alguns martinis
Conduziu-me gentilmente à pista de dança
E ali ficamos a bailar noite a fio