Mesmo que o homem não queria
O barco na água
Segue o balanço das ondas
É pra isso que ele vive
Para as venturas do mar
Mesmo que o homem não veja
Sem balanço não há rede
Sem rede não há peixe
E sem peixe não há certeza
É na magia que mora a ternura
Imagine um barco que voa
Pois até mesmo o vento
Gosta do balançar
É para isso que ele vive
Para soprar os cabelos das moças
Para regar as flores dos campos
Para levar o pólem
E lavar a alma
Num tango balanço
Numa valsa romântica
Num simples sambar